CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO

Código de barras turbina a Nota Fiscal do Comércio

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O Rio Grande do Sul quer disseminar a adoção de uma solução eletrônica fiscal para o varejo. A chamada Nota Fiscal do Comércio (NFC-e) é similar à Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), atualmente em uso por toda a indústria e atacado do País, para a substituição dos documentos fiscais em papel utilizados atualmente no varejo. O documento eletrônico traz vantagens para toda a cadeia, como a rastreabilidade do produto até ele chegar ao consumidor final. A ação é possível graças ao código de barras – GTIN (Numeração Global de Item Comercial) impresso no documento.
O campo para esta numeração, controlada mundialmente pela GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação, passou a ser obrigatório em junho de 2011 apenas para as empresas que atuam com código de barras. Do ponto de vista da automação, segurança e rastreabilidade das entregas de produtos, os processos logísticos ficarão mais ágeis.

“Toda a sociedade será beneficiada pelo relacionamento eletrônico entre o fluxo físico de produtos e o fluxo de informações”, destaca Ana Paula Maniero, assessora de soluções da GS1 Brasil, que participou do Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (Encat), no final do mês de junho, em Porto Alegre.

O encontro, que reuniu mais de 150 pessoas, teve como objetivo divulgar o lançamento do novo projeto que será uma alternativa ao Emissor de Cupom Fiscal (ECF). Esse upgrade é que permitirá rastrear todo o caminho percorrido pelo produto, desde que sai da indústria até chegar ao consumidor final. No caso dos medicamentos, por exemplo, a possibilidade de fraude, desvio ou falsificação serão reduzidas consideravelmente, uma vez que, com o preenchimento do número do código de barras, será possível rastrear o produto em toda a cadeia de suprimentos.

O Brasil é pioneiro nessa medida e seu modelo de gestão deverá servir de exemplo para outros países. “São 180 milhões de notas fiscais eletrônicas emitidas em média por mês no País”, destaca o coordenador do Encat, Eudaldo Almeida de Jesus. O número do código de barras – GTIN na Nota Fiscal Eletrônica facilita a gestão de produtos, sua rastreabilidade e estimula a automação na cadeia logística.

Fonte: Assessoria de Imprensa GS1 Brasil
Autor: Cristine Pires

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