De acordo com nota divulgada pelo Banco Central do Brasil, o volume total das operações de crédito com recursos livres e direcionados chegou a R$ 2.304 bilhões em novembro, o que representa expansão de 1,5% frente a outubro e de 16,1% em relação a novembro de 2011. Dessa forma, o crédito em termos do PIB subiu de 52,2% para 52,6% entre outubro e novembro, enquanto em igual período de 2011 representava 48,1%.
Já as concessões de crédito acumuladas no mês de novembro registraram queda de 5,0% em relação a outubro. Na comparação com igual período de 2011 houve acréscimo de 2,7%. A queda na margem, no entanto, foi decorrente do menor número de dias úteis em novembro quando comparado a outubro. Desse modo, se analisarmos a média diária de concessões, houve incremento de 4,5%. Desagregadamente, esse acréscimo foi impulsionado, tanto pela elevação do crédito à pessoa física (4,6%), quanto à pessoa jurídica (4,4%).
Acerca da taxa de juros, esta caiu de 29,4% em outubro para 28,9% em novembro, atingindo o menor valor da série histórica. Em relação à modalidade, os juros à pessoa jurídica caíram para 21,7%, enquanto para pessoa física chegaram a 34,8%. Adicionalmente, a inadimplência superior a 90 dias teve leve queda, de 5,9% para 5,8%.
Para os próximos meses, a perspectiva é de que o crédito permaneça com trajetória de desaceleração. Dentre os determinantes para esse cenário, destaque para a manutenção da taxa básica de juros, a qual, segundo o Focus, deverá encerrar 2013 em 7,25%. Adicionalmente, o ritmo de atividade econômica modesto também é um importante fator para a expansão mais moderada do crédito.