CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO

Dias das Mães sem crescimento real de vendas em 2015, aponta pesquisa da Fecomércio-RS.

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Os gaúchos querem evitar o endividamento neste Dia das Mães. A modalidade de pagamento à vista deve ser a mais utilizada nas compras dos presentes. Dos 385 entrevistados pela Pesquisa de Dia das Mães 2015, realizada pela Fecomércio-RS, 80,5% disseram que pretendem pagar à vista. Entre os que farão compras a prazo, 50,7% pretendem parcelar em uma, duas ou três vezes. Esta é uma das conclusões do levantamento que ouviu 385 pessoas nas cinco principais cidades de cada Macrorregião do Estado (Porto Alegre, Santa Maria, Caxias do Sul, Ijuí e Pelotas).

A pesquisa mostra que o número médio de presentes na data será de 1,21 por pessoa, sendo que os homens devem adquirir quantidade maior (1,29) em relação às mulheres (1,16 presentes). Os homens devem comprar presentes com um preço médio de R$ 137,67, enquanto as mulheres pretendem gastar R$ 130,07, em média, por presente.

Os tipos de presentes mais frequentes serão vestuário (41,3%), perfumes e cosméticos (17,1%), calçados (11,5%), e eletroeletrônicos e eletrodomésticos (11,2%).  O gasto médio, por pessoa, deverá ser de R$ 135,99. Os homens deverão apresentar um gasto médio de R$ 158,71, enquanto as mulheres desembolsarão R$ 121,59.

Quanto às classes sociais, os gastos refletem a renda média de cada uma. Dessa forma, enquanto na classe alta o valor médio  deverá ser de R$ 164,14, na classe baixa será de R$ 92,69. Já a classe média gastará R$ 136,53. Os locais preferidos para efetuar as compras de Dia das Mães serão as lojas localizadas nos centros das cidades (58,0%) e os shoppings center (20,5%).

Dentre os entrevistados, 68,1% afirmaram que pretendem proporcionar ou participar de um evento especial no Dia das Mães. No que diz respeito ao tipo de comemoração, 89,3% daqueles que devem participar ou proporcionar algum evento estarão envolvidos em almoço ou jantar especial em casa. Quando essa intenção é desagregada por classes sociais, nota-se uma distinção significativa entre os grupos nas opções de programação para a data. Na classe média, o almoço ou jantar em casa possui frequência de 91,3%, enquanto na refeição fora de casa é de apenas 7,4%. Em oposição, na classe alta, essas frequências são de 82,1% e 17,9%, respectivamente.

Diante do quadro atual da economia brasileira de inflação alta, crédito restrito e caro e baixa confiança do consumidor, a expectativa é que o comércio varejista repita as vendas do ano passado, apresentando apenas incremento nominal. A pesquisa revelou que os consumidores devem gastar marginalmente mais do que no ano passado, o que é muito mais influenciado pela dinâmica dos preços do que pela intenção de comprar maiores quantidades. Assim, a expectativa de crescimento real das vendas é de 0% em relação ao ano anterior.

Para acessar a pesquisa completa, clique aqui.

Fonte: Fecomércio/RS

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