CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO

Vendas do varejo apresentam desaceleração em abril

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As vendas do comércio varejista do Rio Grande do Sul, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, que abrange estabelecimentos com no mínimo 20 funcionários, registraram aumento de 0,37% com relação a março na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a variação foi de 6,57%, um valor bem menor que o verificado em março, quando registrou expansão de 17,05%. No Brasil, o varejo apresentou uma expansão de 0,85% em relação a março, com ajuste sazonal, e 6,01% na comparação com abril de 2011. Com o resultado observado em abril, as vendas no varejo no Rio Grande do Sul acumulam alta de 11,94% no ano, o que mostra uma desaceleração frente aos 12,94% apresentados até março.

Essa desaceleração, todavia, ainda não é suficiente para reduzir, significativamente, o acumulado em 12 meses. Nessa base de comparação, o resultado passou de 7,62%, até março, para 7,31% até abril. A expectativa é que, nos próximos meses, esse resultado sofra um arrefecimento. Ainda que a forma como o indicador é computado tenda a refletir muito a Região Metropolitana de Porto Alegre, negligenciando em parte os efeitos decorrentes da seca sobre o setor, verificados, especialmente, nas cidades do interior, espera-se que a partir de maio efetivamente os efeitos da falta de safra para a negociação repercuta sobre o desempenho do indicador. Por outro lado, existe a maturação das medidas de estímulo ao consumo promovidas pelo governo federal que devem influenciar o indicador no sentido contrário, bem como a persistência dos bons resultados do mercado de trabalho.

Em termos setoriais, destaca-se o desempenho do setor de equipamentos e materiais de escritório, informática e construção que registraram aumentam 32,0% na comparação com o mesmo período do ano passado. Destaque também para os setores de hipermercados e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com crescimento de 7,4%. Mais uma vez, o setor de livros, jornais, revistas e papelaria apresentou novamente desempenho negativo, registrando queda de 12,2%.

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